“O mestre disse a um dos seus alunos: Queres saber em que consiste o conhecimento? Consiste em ter consciência tanto de conhecer uma coisa quanto de não a conhecer. Este é o conhecimento…”
(Confúcio)
No decurso do percurso formativo definido para a Unidade Curricular (UC) de Metodologias de Investigação em Contexto Online (MICO), a iniciação e preparação para a problemática específica da investigação nesse contexto, e para a selecção, desenho e construção de um plano de investigação, eram o cerne da questão, constituindo-se como objectivos pedagógicos a alcançar. Para tal, o mestrando deveria estudar, discutir e reflectir, metodologias de investigação em geral, bem como, a problemática da investigação com recurso à Internet.
Tendo em vista tal fim, ao longo da UC foram efectuadas inúmeras actividades e tarefas de pesquisa e análise de bibliografia relacionada com a temática da investigação online, de revisão de literatura sobre uma dada área, analisando criticamente a informação pesquisada, de realização de pesquisas relevantes e da respectiva selecção da informação mais relevante, de projecção de uma investigação em contextos educacionais online, de selecção e aplicação de métodos e técnicas de investigação, tendo por base os objectivos da investigação, de análise e interpretação dos dados compilados na investigação, de análise do relatório da investigação, e ainda de problematização da investigação em contexto online, adoptando e mantendo, ao longo de todo percurso pedagógico preconizado, o maior respeito pelos princípios éticos na actividade de prospecção de informação, eis que é chegado o momento de reflectir criticamente sobre o percurso pessoal, que se encontra grandemente documentado, não somente em contexto das intervenções e contributos efectuados na plataforma de formação, mas também, no wiki do MPEL e no presente weblog.
No que diz respeito às competências adquiridas individualmente, e ciente que algumas lacunas certamente ficaram por preencher, estou plenamente convencido que as competências exigidas para a componente formativa foram amplamente adquiridas e colocadas em prática, tendo plena consciência que nortearão a fase seguinte e serão imprescindíveis na preparação e fundamentação da tão almejada dissertação, mesmo que algumas delas tenham sido adquiridas com algum atraso, relativamente ao programa inicialmente definido, mas com redobrado esforço em alcançar os objectivos pedagógicos.
Já no que diz respeito às competências adquiridas colectivamente ou em grupo, e embora também as considere alcançadas, na sua grande maioria, o facto de ter integrado um MPEL diferente do iniciado, aliado à afinidade já existente entre a maior parte dos mestrandos, e à incapacidade de dinamizar e motivar os restantes elementos da equipa “Viagens” a participar na tão propalada partilha de conhecimentos e experiências e na construção do conhecimento de forma cooperativa e colaborativa, levou a que esta cruzada se tivesse tornado algo penosa e solitária, e não fosse o suporte e encorajamento da Professora Alda Pereira, responsável pela UC, e certamente a conclusão da última etapa da fase curricular teórica, ainda estaria por finalizar.
Assim sendo, é com a sincera sensação de “dever cumprido” que, por ora, encerro os presentes posts, pensando a eles regressar em breve, aquando do início da investigação (em contexto online) que irei desenvolver para a apresentação da Tese de Dissertação.
“O mais sábio é aquele que sabe que não sabe”
(Socrates – O Filósofo)
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